17 de maio de 2009

Chris e Ash


Os bastidores de uma saga
Os detalhes das filmagens na Itália, a relação do elenco com os fãs e o que podemos esperar de Lua Nova. Chris Weitz, o diretos, e Ashley Greene se encarregam de contar tudo pra você!
Chris, como foi o desafio de assumir a direção de Lua Nova?
Chris: Na verdade, quando coloquei a proposta na balança, percebi que havia muitas vantagens, como o sucesso estabelecido e o ótimo elenco escalado. Então, não foram muitos desafios. Além disso, a parte mais difícil de se fazer um filme é esperar que alguém queria vê-lo, e, em relação à Lua Nova, todo mundo quer assisti-lo. Claro que sempre dá medo de decepcionar os fãs, mas meu objetivo é ser honesto ao livro. Não é sempre assim quando se faz um filme para um estúdio, porque, às vezes, os executivos acham que sabem sobre o que os fãs vão gostar, do que o que está no livro. Mas a Summit Entertainment entende bem do assunto.
Precisou lutar por isso?
Não. Os executivos sabem que desapontar os fãs do livro pode ser um problemão. Então, enquanto me mantivesse fiel ao roteiro, estava tranqüilo. Esse foi o único desafio, sério.
Houve alguma surpresa ao dirigir Lua Nova?
Chris: Para mim, a surpresa foi a grande injeção de oxigênio que ocorreu quando o elenco se reuniu. No começo, eu tinha o roteiro e tudo organizado. Procurei locações e conheci cada arvore da Colúmbia Britânica, no Canadá, o que foi muito tedioso. E, então, esses atores incríveis apareceram, com o trabalho de incorporar outras pessoas e criaturas, e trouxeram um elemento a mais ao projeto. Foi aí que realmente comecei a gostar do processo.
Foi difícil gravar, agora que o elenco é muito popular?
Chris: O problema é que não são só o Rob e a Kristen são populares, todo o elenco é. Os fãs não conseguem diferenciar o amor que sentem pelos personagens dos atores. Então, foi preciso ter segurançar e pessoas que os protegessem do amor dos fãs.
Os fãs apareceram em muitas locações?
Chris: Sim, eles iam para qualquer lugar em que pudéssemos estar. Algumas vezes, tivemos que ser bem sacanas e dar informações falsas sobre onde filmaríamos no dia seguinte.
Ashley: Eles ficavam muito bravos com isso!
Chris: Só assim era possível fazer o trabalho. Senão, iríamos gastar muito tempo para pedir para determinada pessoa sair de tal lugar para que não aparecesse na cena. Era bem assim.
Ashley, como era o relacionamento do elenco?
Ashley: Como em qualquer relacionamento, quanto mais tempo se passa com alguém, mais intimo se fica. Além disso, a grande atenção voltada a esse prejeto e o nível de insanidade que o circunda mudaram as nossas vidas. Acho que isso teve um impacto sobre o quão próximos ficamos em tão pouco tempo. Afinal, com quem mais você conseguiria conversar sobre isso? Ninguém passa pela mesma situação. Então, com o segundo filme, fiquei bem mais próxima de algumas pessoas.
Aconteceu alguma coisa inesperada durante as filmagens?
Chris: Sim. Quando filmamos na Itália, em uma cidade bem pequena chamada Montepulciano, a cada dia apareciam mais fãs de Crepúsculo por lá. Foi muito difícil chegar ao set e eu, que sempre passei despercebido, achei bem complicado ter tanta gente me olhando e querendo tirar fotos comigo. Algumas vezes, todas as ruas ficavam congestionadas e a gente não conseguia ir de uma locação para a outra.
O que fizeram?
Chris: Decidimos trabalhar ao redor da confusão. O melhor a fazer era agradecer aos fãs por estarem lá e pedir que ficassem em silêncio enquanto gravávamos.
Vocês podiam fazer alguma coisa para impedir que isso ocorresse?
Ashley: Para onde quer que a gente vá, eles vão nos encontrar, mesmo tomando todas as precauções necessárias, como foram tomadas nesse filme. É assim: se eles querem te ver, descobrem uma maneira de conseguir.
É melhor gravar is filmes com pouco intervalo entre um e outro?
Chris: Quando ficou decidido que o David Slade seria o diretor de Eclipse, nos encontramos e fiz tudo o que pude para ajudá-lo a se adaptar. Acho ótima que a Melissa Rosenberg escreva todos os roteiros porque, assim, existe coerência entre um e outro, e ela já conhece bem os personagens.
Como é isso para o elenco?
Ashley: O engraçado é que, mesmo quando não filmamos, continuamos com as viagens, com o trabalho de divulgação. Fomos ao Comic-Con… não temos intervalo entre um e outro. Pelo menos, não trabalhamos 12 horas por dia. Então, dá pra descansar. Mas é bom filmar todos de uma vez. Assim, mantemos a memória fresca. Estaremos nesses personagens nos próximos dois anos. Ajuda fazer tudo de uma vez.
Por que acha que os livros deram tão certo também no cinema?
Chris: Acho que, de alguma maneira, o ambiente apresentado na tela não é muito diferente do que os leitores imaginavam. Isso é bem complicado de acontecer, porque pode apresentar uma imagem contrária a qualquer experiência que o leitor tenha. Existe algo muiyo sagrado sobre a experiência de ler um livro, e algo extraordinário sobre assistir ao filme, dentro da sala escura do cinema. Quando essas duas coisas se fundem do jeito certo, o resultado é ótimo.

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